sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pelé, 70 anos


Na data de 23 de Outubro de 1940, Justamente, a setenta anos atrás , uma cidade, pacata e aprazivel das Minas Gerais,a beira do Rio Verde e a 287 km de Belo Horizonte,... "Três Corações" ainda se lembrava dos festejos do seu próprio aniversário, ocorrido trinta dias antes. Naquele mesmo dia os sinos da Igreja Matriz, dobrariam como sempre, talvez pela rotina da religiosidade, como tambem por algo bem especial, que ninguem sabe, ou saberia depois. Apenas mais um fato, e rotineiro, igual a tantos... É que Dna. Celeste, casada com o Sr.João Ramos do Nascimento, estava grávida e naquele dia colocou no mundo, um menino que recebeu o nome de 'Edson'.

A principio mais uma criança para ser criada e educada com muito amor , um menino a correr, com seus brinquedos e fantasias sobre as minas e roças daquela cidade... Seu pai era jogador de futebol no Sul de Minas, conhecido como 'Dondinho'. Com isso, você pode imaginar, o brinquedo favorito do menino 'Edson', que curiosamente passou a ser chamado de "Pelé"...Seu sonho desde pequeno: Ser, igual ao pai,e nada mais.!
Em 1945 a familia mudou-se para Bauru, interior de São Paulo. Já aos 10 anos participava em times infato juvenis. Estimulado pelo pai, montou seu próprio time, que subsistia com o trabalho parituclar de cada garoto. Por sua vêz, "Pelé", trabalhava como engraxate. Aos 11 anos , foi descoberto por 'Waldemar de Brito', um jogador, que o convidou a jogar no 'Bauru Atlético Clube". Mais tarde , no dia 08 de agosto de 1958, o mesmo o levartia para a Vila Belmiro. Assim começava a gloriosa carreira de "Pelé" no 'Santos FC'.

Já o mundo o conheceria na Copa do Mundo da Suécia em 1958, quando o 'Brasil' pela primeira vêz seria campeão...Pelé marcou 6 gols, e surpreenderia o mundo com sua genialidade... Na copa de 1962, machucou-se, e quem brilhou foi o maravilhoso 'Garrincha'... Em 1966, foi uma Copa para ser esquecida... A consagração completa viria em 1970, quando se juntou, vontade e talento de grandes nomes com a liderança e genialidade de um "Pelé"...Na conquista do tri campeonato mundial... O que elevaria sobremaneira a estima do povo brasileiro. Sua importância cresceu, e suas declarações, ganhavam sempre um peso, as vêzes, polêmico! Como um bom filho, de origem humilde, lembrava sempre das outras criancinhas ,e reverenciava sempre seus pais, sem saber , que ao ter 'Dondinho' como modelo, chegaria bem alem, com perfeição invejável e inatingivel!.

Para homenageá-lo, poderia relatar aqui, tantas outras façanhas, como jogadas espetaculares, gols de placa, dribles desconsertantes, o milésimo gol e outros tantos momentos de verdadeiro encantamento para quem gosta do verdadeiro espetáculo! "Tenho certeza, haverá sempre alguem prá contar alguma boa historia, sobre um 'Rei'...Portanto fiquem a vontade". E tudo isso, apesar do tempo implacável, ficará registrada nas memórias prodigiosas, ou nos arquivos recheados de detalhes, que a qualquer momento vem a tona como parametro, para tudo que acontece entre os discipulos de um 'Rei'...que já foi considerado com justiça: "O Maior Jogador de Todos os Tempos"!

Texto retirado do Lance!

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Memória Esportiva Entrevista - Jonas Eduardo Américo, o Edu

O Memória Esportiva conversou com um dos maiores jogadores da história do futebol brasileira, o ponta Edu. Nascido em Jaú, Jonas Eduardo Américo é um dos maiores atletas da cidade. E você pode conferir um pouco mais da carreira deste jogador e suas opiniões sobre o futebol atualmente.
Rápido Histórico Profissional - Edu jogou pelo Santos (entre os anos de 1966 e 1976) e ainda por Corinthians, Internacional, Monterrey do México, São Cristovão, e por fim no Dom Bosco, em 1985.
Rápido Histórico Pessoal - Edu é casado, não tem filhos e atualmente mora em Santos.

Blog- O senhor começou aparecer para o futebol ainda cedo, aos 16 anos. Como você observa essa exposição precoce, como com o Neymar, por exemplo.
Edu – O fato de ter pouca idade não tem interferência no futebol do jogador. O que importa é se o garoto é bom, por exemplo, o Coutinho jogou no Santos com 15 anos, o Pelé e eu também jogamos ainda novos. O que é importante é que o time tem que ser bom, o treinador tem que saber conduzir o garoto. Outra coisa que não pode acontecer é a comparação. Geralmente a gente compara, Neymar o novo Pelé, Robinho o novo Pelé, isso que não pode acontecer. O Neymar é o Neymar.

Blog – Essa comparação já prejudicou alguns jogadores?
Edu – Já. O Washington por exemplo. Ele quando começou a se destacar no Guarani era tido como novo Pelé. O Washington foi um bom jogador, mas essa comparação prejudicou a carreira dele.

Blog – O senhor nunca jogou em um time europeu. Por quê? Você recebeu propostas?
Edu – Recebi, da Internazionale de Milão. Depois da Copa, o Santos participou de um torneio em Nova York. Nós jogamos contra times importantes como Benfica, Inter de Milão. Eu foi bem, fiz dois gols contra o Benfica, um contra a Inter. Eles queriam me contratar, mas naquela época era mais difícil para o jogador sair do Brasil, além disso o Santos não queria me vender eu era muito novo. A janela de transferência para o futebol italiano estava fechada na época, tinha até um brasileiro lá, o Jair da Costa, e essa janela só foi abrir novamente na década de 1980 com a ida do Falcão pra Roma.

Blog – Hoje é comum os jogadores saírem do Brasil com pouca idade. Você acha que eles deixam de ganhar tecnicamente alguma característica?
Edu – Tecnicamente não. Mas eu acho que eles deveriam ficar mais no Brasil para criar uma identificação maior com a torcida. Por exemplo, quando os jogadores vem jogar no Brasil com a seleção. Eles treinam, jogam e voltam para a Europa. Não há aquela identificação com a torcida, até por isso a cobrança em cima deles aumenta.

Blog – O que mudou no futebol brasileiro de ontem para o hoje?
Edu – Talvez o mais importante seja o condicionamento físico. Antes pra jogar, o jogador precisa ser tecnicamente bom, hoje o jogador tem que estar fisicamente bem, às vezes um jogador ganha mais destaque que outro pelo condicionamento físico. Além disso, hoje falta um trabalho na base melhor, muitas vezes o jogador chega ao time principal despreparado, até porque muitos deles fazem o treino e vão embora. Quando eu jogava, depois que o treino acabava eu ficava treinando sozinho, depois na hora do jogo ficava mais fácil.

Blog – Você teve altos e baixos em sua carreira?
Edu – Não. Minha carreira foi regular. O único momento de descontentamento foi quando sai do Santos. Estava chateado com alguns dirigentes.

Blog – Como o senhor vê a situação do Ronaldo, Adriano, Ronaldinho Gaúcho e outros jogadores que estão sempre envolvidos em polêmicas extra-campo?
Edu – Acho que a mídia é muitas vezes maldosa. Quando o jogador está no momento de descanso ele pode sair. O que não pode acontecer é interferir no desempenho dele dentro de campo. Por que ninguém fala do Joãozinho!? Falam dos famosos porque dá audiência.

Blog – Além do Santos você jogou em outros times, inclusive no Corinthians em 1977. Esse título tem um sabor especial por ter quebrado o jejum de títulos?
Edu – Eu mais ajudei o time, joguei pouco. O importante foi ganhar o título. Em todos os times que foi eu ganhei. Isso é importante. O fato de não ganhar um título há 24 anos e participar da conquista de 77 foi legal.

Blog – Você também jogou no Inter da década de 1970. Era um time diferente?
Edu – O time estava em transição. Joguei apenas 3 meses, mas joguei com Falcão, Valdomiro, Benitez...Mas era um time que estava mudando os jogadores.

Blog – A seleção de 1966 teve a pior campanha brasileira na história da Copa. A seleção de 2006 tinha bons jogadores, mas fez uma campanha decepcionante. Muitos falam que a preparação foi determinante. O senhor concorda?
Edu – Eu acho que a seleção de 1966 errou na convocação. Foi feita uma lista antes com 47 nomes e alguns jogadores não poderiam ter ficado de fora da convocação final. Para a seleção de 2006 acho que faltou um pulso firme do treinador. Alguns jogadores não poderiam ter jogado.

Blog – O senhor participou da seleção de 1970 de 1974, mas jogou pouco nas duas. Por quê?
Edu – Eu joguei as eliminatórias para 1970 como titular. Mas depois que o Saldanha saiu e eu tive poucas chances com o novo treinador. Em 1974 foi o mesmo, o Zagallo me escalou em poucos jogos.

Blog – Era algo pessoal ou apenas técnico?
Edu – Era a maneira dele de armar o time. Fazer o que. Joguei pouco nas duas Copas, mas poderia ter jogado mais.

Blog – Você viu a Holanda de 74 jogar. Era uma seleção especial?
Edu – Tecnicamente era normal. Ninguém fazia nada de diferente. O que diferenciava era que a Holanda tinha uma tática muito boa, esse era o diferencial. Mas ela não ganhou nada...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Os Cinco Capitães dos títulos do Brasil

O Brasil não fez uma grande campanha na Copa do Mundo na África do Sul. Isso provavelmente todos concordam, assim como não é dúvida para ninguém a história vitoriosa do único país pentacampeão de futebol do Mundo. E nessas conquistas, o Brasil foi representado por lendários capitães, agora você vai conhecer um pouco mais sobre os cinco jogadores que tiveram a honra de levantar a taça de campeão mundial.

Bellini – 1958
Nome: Hideraldo Luiz Bellini
Nascimento: 7 de Junho de 1938
Cidade: Itapira (SP)
O capitão da primeira conquista. Não que as outras quatro não tenham importância, pelo contrário, mas nada como ser o primeiro a levantar a então Taça Jules Rimet. O jogador começou a carreira e quando foi chamado para formar a dupla titular da zaga brasileira com Orlando em 1958 era jogador do Vasco. Em sua carreira, Bellini nunca primou por ser um gênio da defesa, mas sempre mostrou firmeza e segurança.

Bellini ainda foi para as Copas de 1962 e 1966, em ambas como reserva.
Mauro – 1962
Nome: Mauro Ramos de Oliveira
Nascimento: 30 de Agosto de 1930
Cidade: Poços de Caldas (MG)

Talvez dizer que Mauro tenha sido o maior zagueiro da história do Brasil seja um pouco de presunção, mas não dizer que Mauro foi certamente um dos maiores defensores brasileiros seria um erro muito mais grave. Técnico, Mauro jogava de cabeça de erguida e às vezes nem se sujava em campo.

Mauro reunia condições técnicas de participar da Copa do Mundo de 1950, mas foi preterido por Juvenal. Em 1954, Mauro disputou a Copa. Quer dizer, em partes, o zagueiro do São Paulo sequer saiu do banco e não disputou nenhuma partida. Em 1958 foi reserva de Bellini. Mas em 1962 não teve jeito. O zagueiro que na época era do Santos jogou como titular e assim como Bellini quatro anos antes levantou a taça de campeão.
Carlos Alberto Torres – 1970
Nome: Carlos Alberto Torres
Nascimento: 17 de Julho de 1944
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Apesar de ter disputado apenas uma Copa do Mundo, Carlos Alberto Torres tem presença marcante nela. Ele poderia ter ido para a Copa da Inglaterra, em 1966, mas ficou fora. Depois do fracasso em solo britânico, Carlos Alberto tornou-se titular absoluto da lateral direita. O jogador do Santos foi capitão da equipe que tinha Pelé, Clodoaldo e Gérson com apenas 26 anos.

Além do título, Carlos Alberto fez o último gol da Copa. E que gol! Na vitória contra a Itália, ele marcou o quarto gol. A jogada começou ainda no campo de defesa, passou pela esquerda e chegou ao pé de Pelé que apenas rolou e achou Carlos Alberto Torres livre para finalizar a Copa.

Dunga – 1994
Nome: Carlos Caetano Bledorn Verri
Nascimento:31 de Outubro de 1963
Cidade: Ijuí (RS)
Esqueça o técnico. Lembre apenas do jogador. Dunga leve muito de seu jeito como treinador do que era dentro de campo, sobretudo disciplinador. Na Copa de 1994, Dunga levava consigo a angústia e a vontade de vencer depois do fracasso em 1990, na Itália, naquela que ficou conhecida como “Era Dunga”. Mas na Copa de 1994 foi diferente.

Titular absoluto da seleção, Dunga foi importante na equipe de Parreira. A braçadeira de capitão pelo contrário não era absoluta do volante. Antes de começar a Copa o capitão era o zagueiro Ricardo Gomes. Após a contusão do defensor, a braçadeira foi para o meia Raí. O jogador do São Paulo não foi bem na Copa do Mundo e perdeu o lugar no time. E perdeu o posto de capitão para Dunga.

Cafu – 2002
Nome: Marcos Evangelista de Morais
Nascimento: 7 de Junho de 1970
Cidade: São Paulo (SP)


Poucos jogadores têm a história que Cafu tem com alguma seleção mundial. Ele participou de quatro Copas do Mundo e três finais, recorde que nenhum outro jogador alcançou. A história de Cafu em Copas começou justamente na final contra a Itália, em 1994, depois da contusão de Jorginho.

Em 2002, foi Emerson que se machucou e deu a braçadeira para Cafu. E assim foi o capitão do penta, um atleta exemplar.

Inter 1979, o único campeão brasileiro invicto

O Campeonato Brasileiro volta nesta quarta-feira depois da pausa para a Copa do Mundo. E o blog Memória Esportiva relembra o primeiro e único campeão brasileiro invicto, o Internacional de 1979. Confira a seguir os jogadores e números que fizeram a campanha do time.

em pé: João Carlos, Benitez, Mauro, Falcão, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro.
agachados: Valdomiro, Jair, Bira, Batista e Mário Sérgio

Para comçar um blog que fala da história do esporte nada melhor que escolher o único campeão brasileiro invicto, o Inter de 1979. A campanha teve 23 jogos, com 16 vitórias gaúchas, 7 empates e nehuma derrota. Foram 40 gols feitos (média de 1,7 por partida) e 13 sofridos ( média de 0,5 por partida).

A campanha irreprensível foi coroada na decisão daquele campeonato com duas vitórias sobre o Vasco. Na primeira partida, no Maracanã, vitória por 2 a 0, e no jogo de volta no Beira Rio outra vitória, dessa vez por 2 a 1.

Apenas para lembrar que o Inter havia sido campeão em 1975 e 76. Veja a Campanha do Inter.

Atlético Paranaense 0x0 Internacional-RS
Santa Cruz 1x2 Internacional-RS
Internacional-RS 1x0 Figueirense
Internacional-RS 1x0 Grêmio
Sport Recife 0x3 Internacional-RS
Coritiba 0x3 Internacional-RS
Internacional-RS 1x1 América-RJ
Internacional-RS 5x1 Rio Branco
Internacional-RS 2x2 Operário-MS
Internacional-RS 1x0 Goytacaz
Internacional-RS 3x1 São Paulo-RS
Caldense 1x1 Internacional-RS
Internacional-RS 0x0 Anapolina
Atlético-PR 0x0 Internacional-RS
Internacional-RS 4x0 Desportiva
Internacional de Limeira 0x1 Internacional-RS
Internacional-RS 1x0 Goiás
Cruzeiro 2x3 Internacional-RS
Atlético-MG O x W Internacional-RS
Palmeiras 2x3 Internacional-RS
Internacional-RS 1x1 Palmeiras
Vasco 0x2 Internacional-RS
Internacional-RS 2x1 Vasco

Time base: Benitez, João Carlos, Mauro, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Jair, Falcão; Valdomiro, Bira, Mario Sergio. Técnico: Ênio Andrade